A Deus, pelo dom da vida.
Aos meus pais por me aceitarem e me terem mostrado o caminho a seguir nesta terra;
Aos meus pastores e guias na vida espiritual.
Aos meus familiares que muito me apoiam amam. Ao meu namorado que me proporciona alegria e esperança de uma vida com objectivos.
Aos meus amigos com os quais me venho construindo e reconstruindo.
‘‘Vaidade de vaidades – é tudo vaidade!’’
Que vantagem tem o homem, de todo o seu trabalho que faz debaixo do sol? Uma geração vai e a outra vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e põese o sol, e volta no seu lugar de onde nasceu. O vento vai para o sul e faz seu giro para o norte; continuamente vai girando para o vento e volta fazendo os seus cirquitos. Todos os ribeiros vão para o mar e contudo o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí eles tornam a ir. Todas as coisas se cansam tanto que ninguém o pode declarar, os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir. O presente livro conta a história de uma jovem chamada Eliana; a protagonista conta sobre seu relacionamento com a família, com os amigos e do seu relacionamento com o namorado. Também fala um pouco sobre suas experiências, descrevendo alguns conceitos sobre várias coisas que cercam o homem, e neste momento ela convida o leitor a paricipar, deixando linhas em branco para que o leitor registre suas opniões acerca doque leu; e no final de suas narrações ela deixa alguns conselhos para o leitor.
O livro pede ao leitor a disposição de seu tempo, a paciência e atenção em cada detalhe para evitar mal entendimento acerca de tudo que se narrará. O livro também desenrola várias emoções e ao mesmo tempo permite que leitor viaje em sua própria história de vida passada ou mesmo, a vida actual (o presente).
O livro fala de um misto de acontecimentos acompanhado de momentos bons e momentos maus como tudo na vida; É uma leitura bastante intigrante e desafiadora, assim como foi a vida da protagonista, do mesmo jeito ela registra seus momentos e suas emoções.
Capítulo I
Como tudo começou
Écomo a estória que só começa, mas nunca acaba, esta da Eliana, filha de pais, cuja a família vivia no sul de África e que era temente a Deus. Senhor Ermo, como pai, era o chefe da família; Raíssa, a mãe, não se importava com os epítetos que apontavam o marido. Dera à luz a cinco filhos: Saíde, Eliana, Abias, Énos e Mateus. Senhor Ermo tinha uma outra relação antes da sua união com Raíssa, cujos frutos foram duas filhas: Bianca e Teodora. Raíssa, por ironia do destino, também tinha o mesmo número de filhas dum outro relacionamento: Isaura e Mia. Em casa, eles viviam com Chica, que era sobrinha do Senhor Ermo; e o Divany, que era seu neto. Leoa, Leonilda e Tríchina era outras irmãs queridas que se juntavam ao seio da família, apesar de que já eram casadas. Em casa, também vivia a avó Suraia, mãe do Senhor Ermo, que gostava de fazer kissángua para alegrar os netos. Gostava de um bom bate-papos. E era quase sempre com a sua queridíssima Aurélia, que falavam das aventuras vividas e das suas paixões entre bons e mal-amados.
A dona Raíssa gostava muito de cantar. Às vezes, enquanto estivesse a conversar com os filhos, enroscavase nos cantos da sua linda voz, que se esquecia totalmente da conversa. Doutras vezes, ficava a falar feito um rádio, e quando acabava, dava por conta que os filhos já estavam cansados de a ouvir, e já não omitiam opiniões, para evitar outro aborrecimento no prolongar da sueca. A chará da Eliana, que era uma das irmãs da dona Raíssa, vivia próximo e era muito amada por todos os filhos da dona Raíssa. A Eliana tia tinha mãos abertas. Os sobrinhos gostavam de frequentar a sua casa, porque no fim de cada visita, tinham sempre um presentinho vindo dela e de lá saíam com as barrigas brilhosas – empatorrados – de tanto comer.